segunda-feira, 16 de maio de 2011

O Juíz e o cara de pau



Amigos, essa semana passada foi super "corrida"! Nem sei como eu consegui fazer tudo o que precisava ser feito. Aquele negócio de verificar as despesas do mês, correção de trabalhos e provas, falar com aluno, reunião com cliente... E ainda por cima, no meio disso tudo, ainda ter tempo pra ser essa mulher linda, maravilhosa, requintada, estilosa, adorada por todos! (Sofro de EXCESSO de auto estima!)... rs...

Bom, hoje, como é segunda-feira vou começar a contar uma história sobre um amigo meu, juiz de Direito, que julgou um processo de um rapaz pra lá de folgado...

Um belo dia (assim que se começam a maioria das histórias) o meu amigo, como de costume, foi pra sala de julgamento pela manha e como de costume também colocou o seu celular pra carregar a bateria em cima de um banquinho na mesma sala (banquinho este destinado às pessoas julgadas por ele). Eu me lembro de viver a dizer pra ele trocar aquele celular (telemóvel) pois o dele era, com o perdão da palavra, pra lá de vagabundo. (vagabundo mesmo!... daquele que se voce for revender nao consegue nem R$10,00).

Enfim, chegou a hora de averiguar o processo do rapaz em questão (o réu) e chamaram-no a comparecer a sala. O rapaz já era velho conhecido das autoridades pois era "fregues" do promotor que já estava de saco cheio de tanto julgar processo dele e o "cara" nao "se emendar". O rapazinho era problema mesmo, não tinha mais nada a perder... já estava com a vida pra lá de "enrolada", agora era só cadeia mesmo e "pagação de sapo"...

Eis que estavam na sala: o juiz, o promotor, alguns assistentes, dois policiais e os advogados. O juiz mandou chamar o reu e este se apresentou. quando mandaram o réu se sentar, o juiz nem mais lembrava que havia colocado o celular no banquinho pra carregar a bateria e nao há de se ver que o cara-de-pau do réu ao se sentar pegou o celular do juiz e enfiou no bolso? 

Caro leitor, sei o que estas a pensar: "Esse ladrão realmente não tem mais nada a perder... roubar do juiz (a pessoa que vai julgar se ele vai ou não pra cadeia) na sua própria audiência..." . Pois sim, era verdade, ele roubou... Ao se sentar pegou o celular e enfiou no seu bolso na maior cara de pau. O azar dele foi que ao fazer o procedimento, o policial que estava ao seu lado verificou o "sucedido" e avisou o promotor, que já estava mais que "P da vida" com o seu velho conhecido.

O promotor, na hora do ocorrido já gritou: "Teje preso!", e os policiais já agarraram o rapaz. Mas o meu amigo disse que o promotor nao podia fazer isso pois a autoridade máxima dentro da sala era o juiz, entao cabia a ele fazer isso... Só que como o meu amigo não queria deixar o promotor "sem graça" acabou por decretar a prisão do rapaz, porém depois me explicou que o crime era impossível... Nao sou advogada e nao entendi nada disso... A unica coisa que entendi foi que o ladrão era o mais cara de pau do mundo.

Lembrei de um amigo meu agora que fez o curso de Economia comigo. Ele sempre dizia: "Pai, juiz e professor são três pessoas que voce não procura confusão pois voce sempre tem a perder"...

O mais engraçado foi que ele me contou que todo mundo que já conhecia o rapaz já estva de saco cheio dele, pois o cara vivia reincidindo nas "burradas". Davam oportunidades de redenção e o cara de pau sempre fazia bobagem de novo... Enfim, o final já era esperado: Acabar seus dias na cadeia mais próxima...

O meu amigo conta isso e ri... Eu rio mais que ele pois eu conheço bem o "celular de ultima geração" que o ladrão tentou roubar. Na verdade, naquela sala, ninguem saiu lucrando naquele dia, todo mundo irritado e escandalizado com a safadeza descarada do "muleque". Porém, alguém em especial, pelo menos teve o seu de satisfação, de ter tirado (mais uma vez e sabe-se lá quantas mais ainda virão) o cara de pau da rua: O promotor, que nao via a hora do "malinha ir em cana". Mas dentre todos eles, o único  (por causa dele mesmo) que levou prejuízo, foi o "cara de pau" que no outro dia nao pôde dizer: "Hoje eu to mais rico que ontem!"

terça-feira, 10 de maio de 2011

O constrangimento de se chupar algumas mangas...



Caríssimo leitor, sei que estou em dívida com a sua pessoa, mas no dia das mães (segundo domingo de maio no Brasil) eu não pude escrever pois eu viajei pra ver a minha mãe e não acessei a internet. Por causa desta viagem eu passei na casa da minha tia que estava no caminho pra dar um "feliz dia das mães" pra ela e lá acabamos por lembrar da historia que aconteceu com o meu primo quando ele era adolescente...

A minha tia no passado morava numa casa em que o quintal fazia divisa com um barracão de uma velhinha  (barracão no Brasil significa alguns pequenos cômodos que são construídos aproveitando o muro que separa as residências. Geralmente se destina a moradia de alguém economicamente desfavorecido ou o cômodo também serve como depósito). a vizinha que morava neste barracão tinha uma mangueira no seu quintal e costumava ser miserável e deixar as mangas se perderem, mas não cedia nenhuma a quem quer que pedisse.

Um dia, o meu primo esperou a vizinha sair e pensou: "vou pegar essas mangas agora!". Ele subiu no muro e depois em cima do telhado do barracão da senhora vizinha deles. No trajeto ele teve o cuidado de andar lentamente pois o telhado era de amianto (aquelas de coloração cinza bem compridas e que se quebram facilmente) e não queria rachar as telhas... chegou ao pé de manga e com as frutas lindas e maduras que pegou acabou por encher duas sacolas de plástico daquelas cedidas no supermercado.

Ele veio a caminhar pelo telhado novamente sempre com o maior cuidado, porém, como na ida ele estava mais "maneiro" não imaginou que as sacolas pudessem contribuir para aumentar consideravelmente o seu peso. Ele andou com tanto cuidado na "volta" quanto na "ida" porém "o destino não se apiedou de sua pobre alma" e num momento crucial o telhado foi-se abaixo com o meu primo e as sacolas de mangas...

Ele estava tonto por causa da queda e demorou a perceber que tinha caído bem no meio de uma das salas da referida senhora e o pior de tudo é que ela, naquele momento, estava a receber visitas... Caro leitor, visualise a cena: ele, todo "ralado" por causa da queda com duas sacolas nas mãos, fora as mangas que se espalharam pra todos os lados, sendo encarado com aspecto de espanto por pelo menos umas dez pessoas que no mínimo estavam a imaginar que ele era um louco psicopata...

Se a velhota estivesse sozinha ela teria um "infarto do coração" (expressão usada por um amigo meu e que particularmente acho hilária) ou teria também chamado a polícia para levar o "doidinho assediador de velhotas e mangas"... o pior foi ele explicar o inexplicável e justificar o injustificável. Como se pode narrar aos expectadores da sua infeliz queda sobre a triste história que o levou até ali?

Ele todo sem graça, querendo enfiar a cara no primeiro buraco que visse, se limitou a pedir desculpas sobre o ocorrido "dando uma de João sem braço"... Saiu dali o mais rápido possível e quando a minha tia chegou em casa, ele teve que contar onde arrumou as muitas escoriações.

Por causa de algumas mangas madurinhas e suculentas (que ele nem conseguiu levar porque ficou com tanta vergonha que deixou lá mesmo no assoalho da sala de visitas) ele teve que ir ao pronto socorro pra dar alguns "pontinhos" em sua carne e com certeza ele no outro dia  acordou e  não pôde dizer: "Hoje eu estou mais rico que ontem!".

sexta-feira, 6 de maio de 2011

DNA: Podes garantir o teu?



Hoje na aula uma pessoa veio falar comigo a respeito do desenvolvimento das crianças. Ela dissertava sobre alguns métodos que podem serem usados para que a crianca tenha um melhor processso de aprendizagem. Confesso que achei deveras interessante e resolvi até fazer pesquisas melhor elaboradas... E foi aí que me lembrei de um "ocorrido" que achei muito engraçado e resolvi escrever na história de hoje...

Eu tenho um amigo (só de pensar nele já começo a rir...) que nunca foi... digamos... "famoso pela esperteza"! Pela beleza então que não era mesmo... Já sei o que estão a pensar: "coitadinho... feio e burro". Se eu disser que estava ficando mais pobre também? E que estava a dever horrores?... O nome dele estava "mais sujo do que pau de galinheiro". Vou chamar ele de Zezinho pra preservar a identidade dos envolvidos.

Como toda tampa tem o seu balaio, o cara conseguiu um "casório" pois "embarrigou" uma moça de nome Selma (fictício é claro!) e com o passar dos anos foi construindo a sua vida, comprou casa, carro, pagava escola e tudo mais. O que ele mais gostava de pagar (dizia sempre que dava mais prazer) era a prestação da escola do filho (que vou chamar de Luciano), na época já com 14 anos. O filho dele, tinha desempenho mediano (do ponto de vista acadêmico), mas como todo pai e mãe exageram... O menino era o mais esperto do mundo.

Um dia, Selma e eu fomos a feira nem me lembro mais comprar o quê e ela encontrou uma conhecida de nome Márcia. Essa Márcia começou a perguntar pela vida dela e como estavam as coisas. Essa Márcia disse que tinha se casado e tinha um filho da mesma idade que era um espetáculo de aprendizagem. E ficou naquela, uma dizendo que o filho era melhor, a outra dizendo que quem era o melhor era o dela... Pensei comigo: "isso aqui vai demorar..."

Quando a Márcia terminou de falar, a Selma começou: "Márcia, o Luciano é igual o meu marido Zezinho...". Na hora já pensei: "Ai Jesuisssssss...". Então ela continuou a fala: "...tão bonito...". Comecei a pensar de novo e visualizar a figura do Zezinho  na minha mente já me perguntando: "Bonito? Forçou né? Onde viu beleza no Zezinho?...". Mas ela ainda não satisfeita ainda acrescentou: "bonito e inteligente..." . Aí, caro leitor, já me lembrei do pessoal jogando baralho e quase gritei: "TRUCOOOOOOOOOO!!!!..."

Caro leitor, podes me achar meio malvada, mas tenhas a santa paciência! Tudo bem querer puxar o saco do marido dela, mas dizer que o filho é tão bonito e inteligente igual ao pai era a mesma coisa que dizer que o menino não era filho do Zezinho... Acho que até a tal da Márcia já tinha "sacado" isso... Se a Selma continuar a narrar essas proezas do menino e dizer que são herdadas do pai, o povão vai começar a dizer que o Zezinho é corno...

Depois que a conversa terminou e a Márcia foi-se embora, a Selma logo falou: "Ela tava era com inveja do meu filho ser melhor do que o dela...". Bom, caro leitor, pensei (mas obviamente não falei): "Se o seu filho parecer o pai dele sim, mas se parecer o Zezinho acho que não... kkkkk..."

Quando eu contei essa história pra um amigo meu ele riu muito e perguntou se o tal do Zezinho já tinha pedido exame de DNA pois o menino era "bonito e inteligente" demais para ser filho dele. Eu disse que não sabia, mas se algum dia pedisse e desse negativo ele ia ficar muito triste por ter sustentado o menino durante 14 anos sem ter laços consanguíneos com o "intelectualzinho galã"... Aí no outro dia como é que ele ia acordar e dizer: "Hoje eu estou mais rico que ontem!"

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O gurú do tráfico de comida



Há alguns anos eu resolvi que iria pra um SPA perder peso e ganhar uma massa muscular... Estava com dinheiro sobrando mesmo (já que cada dia lá custa horrores de caro) e resolvi cuidar da minha saúde (quero deixar claro que isso nao tem nada com o fato de o médico ter me dito que eu ia ter um infarto a qualquer momento se nao abaixasse o nível de gordura... "triglisseres", sei lá... nao entendo bem desses termos tecnicos).

Essa fala foi só pra inglês ver, pois atualmente no exame não dá nada e ele continua a falar que posso ter um infarto a qualquer momento... só que agora ele diz que a minha pressão alta é psicológica. Pra quem não sabia o significado de "morrer de raiva"... está aí o significado.

Enfim, no dia que cheguei no Spa revistaram as minhas malas e bolsa. Segundo eles era pra ver se não tinha nenhuma "muamba" escondida na roupa. Passaram-me os horários e disseram-me que nao era obrigatório participar das atividades, o intuito ali era descansar e perder alguns quilos se possível pra garantir a saude de qualidade.

Confesso que com o passar dos dias lá fui conhecendo um mundo que eu realmente nem fazia ideia que existia: os dos "mortos de fome"... e reparando (do ponto de vista econômico, um novo direcionameto para vendas e fornecimento).  Havia um garotinho, que nao me recordo o nome, mas ele era o "Ás da desenvoltura gastronômica" (se é que essa expressão existe). O guru do trafico de comida... Ele conseguia comida pra todo mundo e cobrava horrores por isso... E o pior é que tinha gente que pagava...

Das que eu mais ri foram dos vidros de shampoo e condicionador que ele esvaziava e enchia de leite condensado. ele trazia baldes e baldes e vendia tudo a um preço exorbitante. Em alguns momentos ele fazia macarrão alho e óleo pra alguns adolescentes mais ávidos por massas e por incrivel que pareça ele cozinhava o macarrão instantâneo no chuveiro quente a todo vapor. Lembro-me dos frangos assados e das pizzas que ele conseguia pois já era amigo dos entregadores e tinha já o esquema de entrega nas mãos...


Mas os espetáculo mais engraçado que eu vi no SPA ate hoje não tinha nada com o trafico e sim com uma mangueira que ficava no jardim. Quando me hospedei a mangueira ja estava a dar frutos e sempre embaixo dela haviam internos a descansar a sombra... Na verdade eles estavam era esperando que as mangas caissem para poder comê-las. Quando uma manga caía era sempre uma luta armada de socos, pontapés... valia tudo! 

Andei a pensar sobre isso hoje porque escrevi sobre o meu amigo mau educado no que se refere a comida ontem. Uma pessoa me escreveu no ORKUT e disse que ja passou algo parecido... Sempre me lembro da cena: um com a garrafa de café e outro com a jarra de leite... fora as quitandas... Tem muita gente miserável com comida no mundo!

Acho que se alguma dia ficar "na pior" no sentido financeiro e estiver "na rua da amargura" como diz o meu amigo de UM DIA DE FURIA, creio que posso vivenciar o prazerozo mundo do comércio de comida proibida... já que tem gente que paga mesmo, ou seja o mercado já tem o consumidor, só falta o fornecedor... Acho que posso me hospedar no SPA de novo e levar alguns galões de shampoo especial... Afinal, é muito bom saber que posso acordar amanha e dizer: "hoje eu estou mais rica que ontem!...".

terça-feira, 3 de maio de 2011

Amigos, amigos... refeições a parte!



Antes da história de hoje quero agradecer 5 amigos meus: Patrícia, Adriana , Diego, Washington e Lethícia pois quando vou em suas casas fazer-lhes visitas me sinto uma rainha pois sou muitíssimo bem tratada. Sempre que vou a casa de algum deles sou tão bem tratada que fico com medo de não tratá-los a altura quando eles vem a minha casa. A comida da Paty é uma delícia, a mãe da Adriana (Dona Joana) cozinha que é uma beleza e o Diego não sabe cozinhar, mas oferece tudo que esta na casa dele na tentativa de te agradar... O Washington e a Lê moram em outros países hoje, mas quando moravam no Brasil... hummm...sem palavras!

A historia de hoje é sobre uma amiga minha e eu que nos metemos em uma confusão por causa de um lanche na casa de uma outro amigo nosso. Essa historia aconteceu há uns 10 anos.

Bom, tenho uma amiga que preza sempre pela boa educação. Quando você comparece a casa dela, ela sempre te deixa a vontade, serve tudo que tem na geladeira e não fica com aquele negócio de "voce aceita isso?"... ela ja prepara tudo e te faz sentar na mesa pra comer... um dia nós fomos a casa de um amigo nosso que prefiro não dizer o nome, mas creio que se ele ler aqui vai saber que e ele de cara! E tomara que saiba mesmo e fique com vergonha do papelão que fez conosco!

Nós duas estavamos a passear proximas a casa dele e resolvemos passar por lá para ver como ele estava. Como prezamos pela boa educação, ligamos primeiro para perguntar se poderíamos ser recebidas por ele e ele mais que depressa disse que sim pois era apaixonado na minha amiga. Chegamos na portaria (era apartamento) e pedimos ao porteiro que nos anunciasse. Essa minha amiga era muitíssimo amiga dele e sempre que ele ia na casa dela almoçava, lanchava... ela nunca deixa ele sair de lá de barriga vazia, assim como não deixa ninguém pois é deveras educada.

Quando subimos, logo ele abriu a porta e comecou a conversar conosco ali mesmo (minha amiga e eu em pé, na porta da entrada) e não nos chamava pra entrar de jeito nenhum. Começamos achar estranho e eu já estava a querer ir-me embora, porém minha amiga achou um desaforo da parte dele dizer que podíamos ir e nos tratar daquela maneira, pois nós o tratavamos muitissimo bem em nossas casas, então logo disse: "ainda bem que o seu sofá é confortável, to foida pra sentar"... e foi entrando e sentando.

Quando ele sentou junto a nós ela ficava falando do calor que estava a sentir. Até eu fiquei constrangida pois o cara não oferecia nem uma água pra ela (pensam voces que na casa onde ele mora não tem mulher e por isso ele era atrapalhado? Engana-se! Aquilo era coisa de gente mal educada, ou pior mesquinha...). Ele trouxe a água e comecamos a conversar. Ele pediu-nos licenca pra sair e foi ate um dos quartos do apartamento.

A minha amiga que tinha "ouvido apurado" escutou um cochicho e ficou com a pulga atrás da orelha. Ela na mesma hora levantou e só gritou de onde estava que iria usar o banheiro e abriu a porta do corredor. Ela nao acreditou no que viu quando abriu a porta e eu não acreditaria tambem no que ela tinha visto se eu não tivesse visto tambem...: no corredor estavam a família dele (mãe, irmao, irmã...) comendo um monte de quitandas (pão, roscas, biscoitos) com uma garrafa de café na mão e outra de leite olhando super sem graca pra minha amiga.

Obviamente, eles não queriam dividir o lanche conosco. A minha amiga começou a dar o maior "piti" (e com toda a razão) pelo que estava a acontecer. O cara vai sempre na casa dela, é sempre muito bem tratado não tem hora para ir embora e faz essa conosco? Almoca lá, lancha, sempre toma um cafezinho e quando chegamos a casa dele ele fica a "mesquinhar" comida?

Nunca mais voltei lá e espero não ter que voltar mais... a minha amiga caruda voltou e disse que fez com que eles servissem até almoço pra ela lá. Ela me disse uma coisa que eu nunca esqueci: "Se uma pessoa nunca te convida pra nada na casa dela, como um almoco, lanche ou afins e vive a comer isso na sua casa, muito provavelmente existem duas explicações: ou ela é grossa ou é mesquinha..."

Eu não teria coragem de almocar lá depois do piti, vai que eles cuspissem na comida dela (isso me fez lembrar da historia de um certo rondelli... mas isso é outra historia... rs...). Bom, o certo é que eles acabaram servindo ela com um almoço bom, pois o cara como estava apaixonado acabou querendo se redimir e pra isso precisava deixar de ter fama de "pão-duro miserável".

Até hoje ela ainda frequenta a casa do rapaz em questão. Será que eles ainda escondem a comida quando alguém vai lá? Bom, o que importa é que eu não fui mais lá e nem pretendo ir. Ficar passando raiva por causa de meia chícara de café e biscoito amanhecido só para dizer no outro dia ao acordar: "hoje eu estou mais rica que ontem"?