quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O vizinho da torre ao lado

 
 

 
Caríssimos amigos... Estou aqui para narrar mais uma história verídica... A historia de hoje é sobre uma amiga minha (que chamarei de Janete), que passou a noite em claro e acabou sabendo de um fato pra la de revelador...
 
Eu tenho uma amiga que mora sozinha num condominio que tem duas torres bem proximas uma da outra, entao a janela da sala dela dá pra a sala do apartamento da torre ao lado, a janela do quarto dela dá pra a janela do apartamento da torre ao lado e a janela da cozinha dela dá pra a janela da cozinha do apartamento da torre ao lado. Resumo: A pessoa que mora no apartamento da torre ao lado via tudo o que acontecia no apartamento da minha amiga Janete.

A Janete, com medo de perder a sua privacidade acabou por colocar cortinas nas janelas. Acreditava que assim poderia ter um pouco mais de tranquilidade quanto aos olhares alheios, mas sempre que podia ela gostava de ver a vista pela janela e sempre encontrava com a pessoa que morava no apartamento da torre ao lado a olhar também.


 
A pessoa que morava lá era um rapaz bonitão (palavras dela) e parecia ser "gente boa". Troca sorriso daqui.... troca sorriso dali... um dia se encontraram no hall e ele logo foi lhe falando e fizeram amizade... (vou chamar o cidadão de Marcos). Com o tempo rolou algo mais, mas não foi pra frente e se tornaram amigos... Embora com o passar do tempo não tivessem mais tanto contato ja que minha amiga começou a namorar outro homem e não mais saia a janela pra "ver a vista"...

Sabado passado, ela voltou da rua la pelas 3 da manha, tomou um banho, escovou os dentes e se aprontou pra dormir, deitou-se em sua cama e desligou a televisão ficando assim em breu total para "aconchegar-se nos braços de Morpheu"... Depois de exatamente 5 minutinhos a campainha toca. Ela se assusta e corre a abrir pensando ser alguma tragédia. Era Marcos.


 
Quando ela ja ia perguntar o que ele fazia ali aquela hora ele dispara: "Janete preciso de R$3.000,00 agora!"... Janete olhou, ficou meio confusa, mas pra não ser mal educada deu continuidade a conversa: "Não tenho!". A Janete ficou ali, olhando para o Marcos com cara de "paisagem" quase como querendo dizer: "Vaza que eu vou dormir!!!".

O Marcos continuou em pe, na frente de Janete, pensativo... (Caro leitor, vamos abrir o jogo aqui... O cara nao poderia estar pensativo, pois como dizia a Janete, ele so tinha dois neuronios: O tico e o teco e eles ainda estavam brigados um com o outro... rs...) . De qualquer jeito, estava ele, ali parado, a esperar que ela o convidasse a entrar...

Repentinamente, ela tem uma surpresa: o cara comeca a chorar descontroladamente e se atira nos bracos dela fedendo a maconha, cerveja e chiclete de canela pra disfarcar a "inhaca" do bafo... Ele diz que a namorada havia terminado com ele por causa de um cara: mais bonito, mais rico e mais "pica grossa" do que ele... Por acaso esse mesmo cara era irmao da Janete (que chamarei de Ricardo).
 
Ela ficou com pena e convidou ele pra entrar. Fez um cafe para ele e comecou a ouvir as lamentacoes... Ele nao falava coisa com coisa, mas a Janete pode perceber que ele tinha pegado a namorada aos beijos com o Ricardo e sabido que o amigo tava dando "um trato" na namorada dele (que agora era ex-namorada)... Vomitou no tapete da sala, assuou o nariz nas toalhas do banehiro... E assim foi-se indo... Quando deu por si ja eram 7 da matina e o mala tava desmaiado no sofa da casa de Janete.

 
 
Ela meio que remexeu no corpo desfalecido do cidadao que dormia com a boca aberta rocando e babando na sua almofada de cetim vermelho carissima recem adquirida e reparou que ele ainda dormia profundamente. ela custou, mas acordou-o, fez um cafe bem forte e fritou uns ovos com pao para botar na barriga do rapaz. Ele continuava com a cara inchada de tanto chorar...
 
Depois de comer, ele se recompos e disse que ia embora e ela acompanhou-o ate a porta do hall. Ela, ja com a mao na sua porta de entrada para fecha-la, lembrou-se de uma coisa que estava a intriga-la e falou voltando-se para Marcos que ainda esperava o elevador: "Marcos!!!... Para que eram os 3 mil reais que voce tinha vindo me pedir?" Marcos sorriu e debochadamente falou: "Eram para pagamento de uns jaguncos que iam dar um cacete no seu irmao!!!...


 
carissimos leitores, uma coisa nao podemos negar, o rapaz era dotado de uma sinceridade imensa...
 
Naquela manha, quem saiu ganhado foi Ricardo que por causa da bebedeira de Marcos e da sua pessima reputacao de caloteiro na praca, nao conseguiu angariar fundos para a empreitada de prestacao de servicos que ele pretendia adquirir. Marcos perdeu a vergonha, a namorada e pouco dinheiro que ainda tinha pra comprar maconha, cerveja e chiclete de canela daquele bem vagabundo. Janete, por sua vez, gastou horrores com produtos de limpeza, perdeu a noite de sono e ainda teve que fazer a faxina em sua casa no domingo lindamente ensolarado
 
Realmente, no outro dia, somente o Ricardo estava apto a dizer: "Hoje eu to mais rico que ontem!!!...

domingo, 23 de dezembro de 2012

A galhada de Vitoria Regina

Amigos, essa e mais uma historia que seria comica se nao fosse tragica... Essa e a historia de uma amiga minha que se aventurou pelos lados da investigacao e acabou descobrindo mais do que deveria... Essa e a historia de Vitoria Regina (assim irei chama-la)...
Vitoria Regina era uma mulher independente, com 3 empregos, situacao financeira definida, bonita, inteligente, competente e por que nao dizer uma mulher de negocios. Era de familia tradicional, bem nascida, com uma heranca poupuda que ao longo de alguns anos receberia integralmente... A mulher era o sonho de consumo pra quem quer se dar bem na vida...
E nao e que o rapaz que seria o autor das mais lindas emocoes no coracao de Vitoria Regina apareceu? Colegas de trabalho, acabaram-se por se casar. Denominaremos o rapaz por Angelo Carlos. Rapaz bonito, simpatico e por que nao dizer viril?
Na rotina do dia-a-dia, Vitoria Regina sempre saia depois de Angelo Carlos para o trabalho, razao esta que possibilitava que o seu carro ficasse na frente do carro de Angelo Carlos na garagem. Porem, um dia destes, Vitoria Regina teve que sair mais cedo e acabou por ter que manobrar o carro de Angelo Carlos.
Caros leitores, vamos ser honestos e sinceros... Eu poderia dizer que foi por acaso, mas na verdade o que vou contar agora, foi realmente porque ela resolveu averiguar propositalmente todo o conteudo do porta-luvas... E nao e que acabou por encontrar algo que a surpreendeu? Camisinhas, lubrificantes e uma bebida pra aumentar o desejo sexual... Ficou pasma...
Bom, poderia dizer tambem que ela subiu de volta ao apartamento e fez o maior barraco, mas nao!!!... Ela, assim como as pessoas as quais admiro, tem sangue frio e potanto apenas ajeitou os carros e partiu para o seu trabalho pensando no que iria fazer...
Na ida lembrou-se da amiga Tereza Jamile. Era sua amiga, mas era uma vadia que vivia a dar em cima do marido. Sentiu raiva e ja estava a "profetizar" como a historia se desenrolaria: Tereza Jamile tinha um caso com Angelo Carlos. Ficou com pena de Antonio, marido dela que era um corno manso ha muito tempo e agora ainda era socio na galhada com Vitoria Regina.
Chegou ao trabalho e ja ligou pra um detetive. Queria um flagra daqueles... Pagou a vista, como a mulher "endinheirada" que era. Nao ia deixar barato.
Passados 3 dias o detetive ja ligou a dizer que o marido estava em atitude suspeita e que era pra Vitoria Regina se dirigir ao Motel My Love (esse nome tirei da minha cabeca... se tiver algum motel por ai com esse nome pode ficar feliz por ter feito propaganda de graca) pois eles esperariam o marido dela sair com o carro e dariam o flagrante.
Ficaram la de "botuca", o detetive e ela, esperando o Angelo Carlos sair com a "biscate". De repente o carro sai pelo portao fitado... Vitoria Regina pula na frente do carro com um pedaco de pau na mao pra dar um fim no carro, no Angelo Carlos e na "biscate" que o acompanhava...
Repentinamente, o semblante de Vitoria Regina mudou. Ela olhava fixamente para o banco do passageiro e nao acreditava no que os seus olhos viam... Sim!!!... Era o Antonio, marido da Tereza Jamile!!!... O carro arrancou e foi-se embora antes que ela pudesse dizer alguma coisa...
Ela e o detetive partiram para casa a espera de Angelo Carlos, mas ele nao chegou... Vitoria Regina ja havia ligado inumeras vezes para o celular dele, porem nao atendia. Alguns dias depois ligaram para ela a dizer que alguem passaria em sua casa para pegar as roupas dele... Angelo Carlos iria viver com Antonio pois se amavam...
Teresa Jamile, por incrivel que possa parecer, ja sabia das preferencias do marido, mas nao imaginava que o "namorado" seria o marido da amiga... Ficaram ambas, Vitoria Regina e Tereza Jamile sozinhas, pois seus companheiros nao mais estariam ali a disposicao delas... Somente restava uma a outra para trocar as experiencias ruins... (coitada da Vitoria Regina, ter que trocar experiencias com a Tereza Jamile!!!... Fim de carreira mesmo...)
Bom, no fim da historia muita gente saiu perdendo. Tereza Jamile perdeu o marido corno que aceitava as "escapadelas" dela. Antonio e Angelo Carlos perderam o medo e por fim sairam do armario... Mas Vitoria Regina foi a que mais perdeu... Alem de ter que dividir os bens que ambos adquiriram no tempo que estiveram casados, ela teve que perder a dignidade e o marido bonitao... Ia ficar mais pobre certamente apos o divorcio... Vitoria Regina com certeza no outro dia nao diria: "Hoje eu estou mais rica que ontem!!!...".

sábado, 9 de junho de 2012

Quem com chifre fere, com laxante sera ferido




Amigos, essa historia eu escrevo por se tratar de uma data especial que esta a chegar: Dia dos namorados... E eu estou, por assim dizer: extremamente inspirada... kkk...

Essa aconteceu numa cidadezinha do interior e por la a historia ainda reina absoluta quando se aproxima o dia 12 de junho... Coloquei o video abaixo da Herva Venenosa... Ela tem os cabelos "de fogo"... Como manda o protocolo de todas as "Hervas Venenosas"... kkk...



Era uma vez... (tão clichê!!!... kkk...) uma menina (a quem chamarei de Betina) que morava em uma cidadezinha do interior proxima a Goiânia. Essa moca, era de família tradicional na cidade e como tal começou um namoro com um rapaz de outra familia tambem tradicional (tão clichê!!!...ai kkk...). Porem, essa historia começa no dia que esse mesmo rapaz, caiu na besteira de tentar passar a Betina pra traz...

Um dia Betina estava em sua casa num dia de semana e o telefone toca. Do outro lado, alguma puta fala ao seu ouvido: "Betina, so to ligando pra falar que hoje o teu namorado vai fuder com outra mulher!" (tão clichê!!!... kkk...). Betina desliga o telefone meio catatonica e pensa por alguns minutos... para sorte dela e azar do namorado, ela, ao contrario da maioria das pessoas, era fria e calculista, porque se fosse emotiva e sentimental teria ligado na mesma hora para o mala e dito "umas verdades" para ele.

Ela pensou consigo: "Eu tenho que fuder esse cara!!!..." (tão clichê!!!... kkk...)


Passados alguns minutos ela pensava: "Mas e dai se eu fuder o mala? Eu vou me vingar, mas em nada mudara a natureza dele... eu tenho que fazer algo que entre pra historia... Eu tenho que fuder ele... Eu tenho que fuder quem fode com ele...  e acima de tudo eu tenho que fuder quem acoberta as fudidas dele... EU TENHO QUE MUDAR O SISTEMA!!!...".

A "caixola" de Betina começou a arquitetar um plano diabólico... um plano maquiavélico...

Ligou pra o Leandro e disse com a voz mais melosa do mundo: "meu amorzinho, já que vais na despedida de solteiro do Augusto, passa aqui e leva uma torta de maracujá que fiz pra ele comer na festa... ele gosta tanto dos meus quitutes que eu quero dar a torta pra ele como presente de despedida pois eu gosto demasiadamente dele"...

O mala mordeu a isca... Betina ja estava a separar as caixinhas de purgante pra colocar na danada da torta de maracujá quando o telefone toca. Quando atendeu, do outro lado uma voz disse: "Betina, estou desesperada!!!... Uma puta ligou aqui em casa e disse que o Lucio Flavio vai pegar ela hoje na festa de despedida de solteiro do Augusto!!!... era Suzana quem falava...

Betina pensou na mesma hora: "Ai jesuis... a Suzana vai desesquematizar a minha vingancinha!!!... Vai querer ligar pra o namorado pra tirar satisfações e eles vão ficar alertas... Tenho que passar o H nela...".

Betina suspirou, encheu a cara deslavadamente e disse: "Suzana, voce devia ter vergonha por não confiar no Lúcio Flavio... Ele ja assumiu um compromisso contigo e nao disse pra você e para o teu pai que era um novo homem?... Se eu fosse voce nem diria pra ele uma coisa dessas pois ele pode ate achar que você nao esta confiando na palavra dele e se ofender!!!...".

O mala do Lúcio Flavio tinha chifrado a Suzana um montão de vezes na maior cara de pau, depois foi la prometer pra o pai dela que nao ia fazer mais isso... como se todo mundo já nao soubesse o cretino que o cara era... alem do mais ainda era o Lúcio Flavio quem "agenciava" os "bacanais" que a turminha "da pesada" promovia.

Depois de "domar a fera", Betina ficou mais tranquila e comecou a preparar a iguaria... logo apareceram Leandro e Lucio Flavio pra buscar a encomenda. Quando ela foi entregar a torta pra os rapazes em questão, o Lucio Flavio disse: "Muito obrigado Betina, pela sua gentileza na oferta"...

Lúcio Flavio, ao proferir tais palavras, sorriu como se quizesse dizer: "Otaria!!!... kkk... O Leandro vai pegar uma putona daqui a pouco e você ai cozinhando pra ele... kkk...".

Betina sorriu em resposta dizendo: "Por nada Lucio Flavio... Eh sempre um prazer para mim poder ajudar vocês...". Porem, na verdade, Betina queria ter dito para o Lúcio Flavio: "Continua rindo seu agenciadorzinho de bacanal de quinta... pois esse seu sorrizinho sem vergonha vai sair da tua cara daqui a três horas"...



O homens puseram-se em sua viagem para a fazenda (esqueci de dizer que iam para uma fazenda que ficava proxima a cidade uns 15 km.). Ao sairem, Betina começou a rir descontroladamente, mas foi pra sua cama e naquela noite nem dormiu pensando no "pouco mato pra muito cagão" que seria aquela festa...

No outro dia Betina Ligou no celular de Leandro e este narrou o que aconteceu... Ela não aguentou e começou a rir dizendo que estava tudo terminado entre eles, mas e ela fazia questão que ele soubesse que a disenteria dele era por culpa dela... O cara ficou Puto, como nunca tinha ficado na vida...

Apos o ocorrido a noticia se espalhou na cidade e a festa ficou conhecida como a "Noite dos Cagões"... Ate hoje, alguns sacaninhas jogam rolos de papel higiênico no alpendre das casas dos envolvidos, embora alguns deles não morem mais com os pais na tal cidadezinha (mudaram-se para a capital, Goiânia)...



Betina, apos o ocorrido, ficou a saber que o Leandro tinha falado na pracinha central da cidade (completamente bêbado obviamente) que não ia morrer sem dar uma taca na Betina pra ela aprender que não deve se mexer com homem... Essa historia já tem 15 anos e a pele alva da Betina nunca foi "roxeada" pelas mãos do Leandro... Inclusive, ele ate aceitou ela no Facebook...

Enfim, caro leitor, naquela noite todo mundo perdeu alguma coisa: Betina, perdeu o juízo e a turminha "da pesada" a dignidade. Creio que Betina deva ter gasto muito com a quantidade obscena de laxante que colocou naquela torta, e os cagões gastaram com soro e remédios para acabar com a disenteria insistente. O Leandro que queria colocar chifres na Betina, acabou por colocar uma rolha no "Fi-o-fó" (com o perdão da palavra)... Ninguém no outro dia iria acordar e dizer: "Hoje eu estou mais rico que Ontem!!!..."

terça-feira, 29 de maio de 2012

Meu grande amigo Robertao



Amigos, como hoje estive a conversar com o pessoal do tempo da faculdade, lembrei-me da historia de um deles que me faz rir horrores ate hoje...

Eu tinha um amigo muito querido na faculdade de Economia que era, de mim, inseparavel (Vou chamar o amigo de Robertao). Ele sempre me confidenciava as suas aventuras amorosas e ainda me pedia opiniao (isso era o mais engracado) e o pior (ou melhor) de tudo era que ele sempre confidenciava quando estava bebado e, por causa desse motivo, nao poupava na "riqueza de detalhes"... E essa historia que contarei hoje, so fiquei a saber dela porque so estando muito bebado pra contar ela pra mim...

Ele trabalhava num escritorio (como a maioria dos alunos de economia) e nesse local havia uma mulher que trabalhava com ele, que segundo o Robertao, era "de parar o transito". Ele sempre a descrevia como uma mulher de 1,60m, seios fartos, "bunda" grande, pernas grossas, cabelos sedosos, pele macia e voz sedutora. Enfim a mulher dos sonhos dele (na verdade eu acho que a referida mulher nem era "la essas coisas", mas o cara idealizou e fantasiou...).

Um dia ele estava "tirando um xerox" (fotocopiando um documento) e ela se aproximou (a piriguete que aqui vou chamar de Gislene) e perguntou o que ele iria fazer apos o expediente. Como era dia de semana, o Robertao, obviamente teria que ir assistir aula na facul, mas como ele estava pressentindo, pela maneira "emputecida" como ela sacudia o decote na frente dele, que o "negocio ia render", tratou logo de dizer: "Vou fazer o que voce me pedir, minha gatinha...".

Ja sei caro leitor, estas a pensar: "Nossa, mas o Robertao foi logo cantando a "biscate?"... Sim, "cantou" na maior "cara de pau", pois ele "cantava" todo dia, a "biscate" que por incrivel que pareca, aquele dia resolveu "dar bola" para ele.

Naquela tarde, o Robertao ja estava todo "animadinho" pensando que finalmente ia "pegar" a Gislene. Correu para o banheiro a escovar os dentes pois sabia que ia render uns beijinhos, ou, quem sabe (se o bom Deus permitir) rolar um sexo bem selvagem. Ja correu a olhar a carteira conferindo se havia dinheiro e preservativo (ele contava o maior papo na facul que o dele era tamanho GGG, e por isso o povo chamava ele de "RoberTAO").

O relogio tocou as 18 horas e ele foi logo ao encontro de Gislene, levou ela pra o "buteco" e beberam umas cervejas e comeram um espetinho (pedacos de carne enfiada num palito e assada). Ele logo perguntou se ele podia leva-la pra um lugar onde os dois pudessem ter mais privacidade (Motel) e ela logo aceitou. O Robertao foi ao delirio... Finalmente ele ia "papar" a Gislene.

Foram para o Motel e ela nem esperou chegar la pra "botar as manguinhas de fora". Quando chegaram ao motel tiveram o sexo mais louco da vida do Robertao (segundo ele mesmo narrou). o cara ficou cansadissimo de tanto empenho fisico (nao podia "fazer feio" no primeiro dia, pois a primeira impressao e a que fica). O Robertao ficou muito "esgotado" e resolvel tirar um cochilo... O cara dormiu tao profundamente que, segundo ele mesmo, chegou a sonhar... Ele teve o cuidado de lembrar que estava a passar a musica do Joe Dassin (musica tipica de motel), por isso o sono veio gostoso...



No melhor do sonho, ele despertou com algo esquentando o seu peito, abriu os olhos e mirou, segundo ele mesmo, uma cena Dantesca: A Gislene, pelada, "agaxada" com uma perna de um lado do suvaco dele e a outra do lado do outro suvaco, a urinar ("mijar" para o pessoal do interior) em cima dele e gemendo igual uma maluca dando a entender que estava em pleno ato sexual... O liquido quente banhou o peito, o pescoco e parte da barriga...

Caro leitor, esses dias eu contei essa historia pra uma pessoa e quando narrei fui logo dizendo que a mulher tinha proporcionado uma "chuva de prata" para o Robertao. O homem pra quem eu estava narrando logo acrescentou com toda a propriedade de quem fez faculdade na area da saude: "Beatriz, pode ser "chuva de prata" ou "golden shower"... Depende dos rins da mulher..."

Voltando a historia do Robertao, o meu amigo logo descobriu que a Gislene nao era tao "perfeita sexualmente" como ele achava; tratou logo de vestir suas roupas, obviamente depois de tomar um banho pra tirar o "mijado" da sua sensivel pele, e deixou a "maluquete" na casa dela...

O Robertao, depois dessa noite de horrores, nunca mais quiz saber de coisas bizarras de qualquer tipo entre quatro paredes. Saiu novamente com a Gislene varias vezes, mas deixou bem claro para ela que nao era "chegado" nesse negocio de "chuva de prata" e teve o cuidado de nunca mais dar uma "cochilada" quando fosse ao motel com a Gislene.

Naquela noite de horror, chegando em casa, o Robertao lembrou se das horas anteriores, do combustivel gasto, da conta do bar, do pagamento do motel e da completa falta de higiene da Gislene (como ele mesmo narrou para mim: "A higiene naquela mulher nao abunda"). Deitou-se em sua cama, onde sozinho poderia ter a certeza de ter um sono tranquilo sem ser banhado por urina a qualquer tempo... Pensou no dia seguinte e logou concluiu que, ao acordar, a unica coisa que nao poderia dizer seria: "Hoje eu estou mais rico que ontem!!!...".

sexta-feira, 11 de maio de 2012

A Enlouquecida do Jardim América

Sei que não escrevo há tempos, mas o trabalho me toma todo o tempo e apenas em alguns poucos momentos permito-me a distração e o prazer da escrita... Enfim, hoje contarei a história de uma mulher muito enlouquecida de amor...

Valdivina era seu nome (assim irei chama-la)... Mulher já madura (60 anos) e dotada de muito dinheiro pra ser gasto e olha que a Valdivina era mestre em gastar dinheiro com bobagens. Gastava com tudo: roupas, maquiagem, noitadas, bebidas e principalmente homens muito, mas muito mais jovens que ela... Mas como a própria dizia: "De que adianta ter dinheiro se ele não servir pra te fazer feliz?"... e assim vivia ela: gastando e gastando.

Eis que um dia conhece um rapaz (que chamarei de Ricardo... rs... nome sugestivo não?... rs...) e por ele se apaixona perdidamente... rapaz de 25 anos, bonito, "sarado" e "com pegada"... Não era ele o cara mais inteligente do mundo, mas não se pode ter tudo não concordam???...



A paixão de Valdivina somente crescia a cada dia e ela cada vez mais sentia que o relacionamento entre eles deveria chegar a outro nível. Ela então comprou um IX35 e presenteou o rapaz, além de também deixar-lhe com um cartão do banco para que ele pudesse gastar um "dindim" quando precisasse (segundo ela o rapaz era muito necessitado) O carro estava no nome dela, mas ela comprou e já entregou a chave para o "Ricardão" pelos excelentes serviços prestados a Valdivina, principalmente durante o período noturno... Se bem que para o Ricardo (que tinha somente 25 anos) o serviço poderia ser prestado a qualquer hora e com certeza mais de uma vez!

Aconteceu uma coisa que Valdivina não esperava. O ricardo sumiu com o automóvel e ficou sumido durante uns 3 meses!

Valdivina, na esperança de encontra-lo (O Ricardo obviamente, já que com o carro e o cartão mal se importava), usou de toda a sua "influência" para mobilizar a policia do Estado de Goias inteira para encontra-lo. Acabaram por achar o "meliante" na cidade de Porto Seguro dando passeios com a "putaiada" e gastando horrores do cartão.



Trouxeram então o referido rapaz para o "Goiazão veio" porque o que ele havia feito com a pobre Valdivina era "Pa cabá cuns piqui do Goiás e os pão de queijo de Minas Gerais!!!...".

Um amigo de Valdivina (que vou chamar de Otelo) foi levá-la na delegacia de furtos e roubos, onde os policiais a esperavam para tomar as providencias cabíveis. Ela entrou no "possante" de Otelo e esse se dirigiu a delegacia para levá-la. Logo Otelo reparou que ela segurava uma bolsa muitissimo grande  e que ela não se cansava de falar: "vou dar um tiro naquele "filho-da-puta"...

Otelo foi ficando apreensivo com tal comportamento. Começou a desconfiar que a "dita cuja" estava de posse de um "trintaeoitão" (arma de fogo) e foi ficando cada vez mais preocupado com o desfecho da historia la na delegacia. Eis que chegam ao local e a Valdivina cada vez mais nervosa... cada vez mais irritada... cada vez mais propensa a cometer uma loucura...



A polícia então traz o "meliante" e quando a Valdivina o vê logo sai correndo completamente enlouquecida rumo ao referido rapaz. Quando chega próxima a ele vem a surpresa: Ela tasca-lhe um "beijo lingual de cinema"... Como se nao bastasse, ela ainda aponta-lhe o dedo em sinal de desaprovação e fala com todo o "xamego"que é possivel alguém falar: "Seu danadinho!!!..."

Todos na delegacia deliraram: a Valdivina de enlouquecimento, os policiais de raiva, o Otelo de horror e o Ricardo de satisfação ao perceber que tinha "tirado o dele da reta". Conclusão: Valdivina retirou o B.O. e Ricardão saiu da delegacia "curtindo" com a cara dos policiais e dirigindo o "possante" ao lado de Valdivina.

Na manha seguinte, com certeza, o Ricardo acordou com um carrão na garagem e um cartão de banco com  bastate "dindim" disponível na carteira... Olhou-se frente ao espelho e mirou aquele belo corpo  que Deus lhe deu. Olhou fundo dentro dos próprios olhos e com um sorrizinho maroto de quem sabe que o futuro lhe reservava ainda mais benefícios, disse a si mesmo: "Hoje eu estou mais rico que ontem!!!...

terça-feira, 20 de março de 2012

O jantar de sabado a noite





Carissimos leitores, comeco eu a narrar aqui uma historia que sempre que me lembro espalho-me a rir... Essa historia que contarei hoje tem como personagem principal a Betina, que mais uma vez invade o meu blog para agraciar-vos com mais uma "saia justa", pois se existe alguem que nao fica longe de "saias justas", esse alguem com certeza e a Betina.

A nossa historia comeca numa noite fria em que Betina recebe um telefonema em sua casa do ex namorado que ela nao via a algum tempo, porem lembrava ela, dos "apuros" que passava com ele ja que o ex namorado em questao era o proprio "Hugh Jackman do Cerrado"... Rapaz bem apessoado, alto, forte, bonitao, bem vestido, bem resolvido financeiramente, enfim, o cara era "O CARA".


No telefonema o rapaz (que chamarei de Orlando) comecou a cantar Betina e dizer o quanto ela era bonita e inteligente (como se ela nao soubesse, mas de qualquer forma era bom ouvir...). Disse que sentia saudades e que ela bem que poderia separar um horario na sua tao "apertadissima" agenda para o referido amigo tao carente de conversa e troca de ideias... Betina mais que depressa aceitou e foi correndo se arrumar: unha, cabelo, roupa, banho, cremes, perfume... Tinha que se apressar pois o rapaz nao demoraria a chegar...
Logo o porteiro interfona e avisa que o Sr Orlando esta a sua espera na entrada e Betina mais que depressa corre ao seu encontro. Chega na sala de espera, mira o Orlando todo bonitao e perfumado e logo pensa: "Me dei bem!!!..." Ele a pega pelo braco, leva ate o carro estacionado em frente (diga-se de passagem era um carro carissimo) e ela logo se sente a "rainha da cocada preta"...

Chegando ao restaurante e depois de se sentarem a mesa ele pede um suco (a Betina nao bebe), e comecam a trocar ideias... e algo estranho comeca a acontecer... os dois comecam a se desentender (nao me perguntem o porque pois nao me lembro) e o referido rapaz bate a mao na mesa e diz em tom altivo: "Eu que estou pagando isso". Betina, com seu orgulho ferido, tem um "ataque de dignidade" e retruca "Da-me a metade dessa conta que eu vou paga-la!"...
Oras... Quem aquele bossal pensa que e pra falar com Betina daquela maneira? So porque tem alguns milhoes acha que pode ir metendo a mao em mesa de restaurante caro? Betina pensou: "aqui nao pipapau... aqui e aroeira!!!...

Chamaram o garcom e o mesmo trouxe a conta: R$400,00... Betina, olhando para Orlando cam a cara mais digna do mundo disse: "Eu dou R$200,00 e voce R$200,00 e podes deixar-me aqui mesmo pois, como diria a Angelica: vou de taxi".

Repentinamente, Betina comecou a pensar em algo nao d'antes pensado: "Sera que tem dinheiro dentro da minha bolsa?"... Ela sabia que tinha dinheiro, mas nao sabia se tinha dinheiro dentro da bolsa... E agora? Como faria? Voltar atras no "ataque de dignidade" que acabara de ter e dizer: "Orlando, paga a conta ai que eu nao tenho dinheiro, quando chegar em casa eu te pago pois obviamente tu vais ter que levar-me"?...

Betina estava tremendamente apreensiva... Se nao tivesse o dinheiro com certeza ligaria para alguem, mas o seu orgulho haveria de permanecer intacto...

Eis que Betina tira sua carteira da bolsa e a abre... O dinheiro estava la... "Ainda bem" pensou ela... Ela pagou o que devia, disse um seco Boa noite para Orlando e disse que seria um "desprazer" reve-lo dali em diante...

Enfim... Quem se deu mal naquela noite? Orlando? Betina?... Pois se deram mal os dois... Orlando por ter perdido o seu, como ele mesmo diz: "Carissimo tempo de empresario" e Betina por ter perdido tempo e dinheiro, ja que insistiu em pagar a metade da conta... muitos que ja souberam dessa historia insistiam que ela devia ter deixado o "o cara que gostava de impressionar" pagar a conta. No outro dia, Betina e Orlando acordaram em suas casas, respectivamente e pensaram que a noite poderia ter sido diferente se tivessem tido um pouco mais de calma e paciencia para que naquela manha pudessem ter acordado juntos e pensarem: "Hoje estou mais rico que ontem"...

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Os amantes de Silvinha



Caros leitores, hoje contarei a historia de um amigo que morava numa cidadezinha do interior, próxima da cidadezinha do interior onde eu nasci... Evito, como bem sabem, divulgar nomes, pois podem identificar os protagonistas da historia caso eu dê muitos detalhes...

Voltando ao meu amigo (que vou chamar de Floriano) que adorava novas experiências, o mesmo tinha uma característica incomum: era atraído imensamente por mulheres muito mais maduras que ele. Lembro-me bem dele comentar que quando tinha 14 anos, sempre ficava a olhar as amigas da mãe dele que visitavam-na sempre e que sentia-se atraído por elas, que as achava lindas.

Enfim, esse mesmo amigo tinha um vizinho que era casado com uma mulher madura (cerca de uns 20 anos mais velha que ele que vou chamar de Sílvia) e ele, com o passar do tempo, começou a ter um caso com ela. Obviamente o caso era segredo e o marido (que vou chamar de Cornélius), como sempre, era o último a saber. O Floriano me contou que sempre esperava o marido sair de casa e pulava o muro para a casa da vizinha. Passava horas e horas de amor com ela enquanto o marido estava na fazenda e depois pulava o muro de volta pra casa.



O que era mais engraçado na historia era que Floriano não era o único "sócio" de Cornélius. A danadinha da Silvia cultivava uma "network" bem vasta... Então quando ela ligava para o Floriano, ele sabia que se não pudesse "comparecer"ela logo ligaria para o próximo da sua lista (muito longa, diga-se de passagem)... Um dia ele ficou a saber que outro vizinho (que vou chamar de Nelsinho) que era casado com uma moca amiga de Floriano também tinha caso com a Silvia. O Nelsinho entao era outro "pe-de-pano"que andava a passear pelos doces caminhos apresentados por Sílvia.

Com o passar do tempo, Floriano cresceu, comprou um carro e obviamente não estava mais com idade, nem "saco" pra ficar pulando muro... até porque ele já estava a trabalhar e era justamente no horário comercial que a Silvia tinha liberdade em casa pra receber "visitas". Então o procedimento com a Silvia mudou para a seguinte forma: o Floriano ligava pra ela apos o trabalho e ela ia para a esquina onde ela a pegava e iam para um lugar onde pudessem "matar as saudades". Procedimento este que ela também utilizava com o Nelsinho.

Eis que um dia, Silvia aproveitando-se de um compromisso do marido, resolve ligar para Floriano para ver se ele podia pega-la pois o marido acabara de chegar em casa e iria tomar banho pois tinha um outro compromisso de negócios.

Floriano estava ocupado com assuntos familiares, não me lembro bem do que ele falou que estava a fazer no dia que me contou a historia, mas creio que estava a sair com a mãe. Então Silvia, vendo que Floriano não poderia pega-la, acabou por chamar outra pessoa para dar a "assistência" que ela tanto necessitava... Silvia entao ligou para o Nelsinho e marcou com ele para pega-la na esquina... Nelsinho combinou os últimos detalhes com a Silvia no telefone fixo da casa dela, ligou do celular para a residencia dela e ela disse que esperaria uns 5 minutinhos e sairia pois ela esperaria o marido entrar no chuveiro.

Sílvia, vendo que o marido já entrara no banheiro e já começara a tirar a roupa, disse-lhe que precisava sair e que nao demoraria. (mas ela sabia que o marido, após sair de casa demoraria horas para voltar então dava tempo de sobra dela sair e voltar antes dele chegar em casa. Então ela saiu e foi-se ao encontro de amor.



No momento em que saira pela porta o telefone tocou novamente e Cornélius, que não havia tirado a roupa toda (estava apenas de cueca) atendeu e antes que dissesse qualquer coisa ouviu alguém do outro lado a dizer: "Já estou aqui na esquina te esperando"...

Cornélius, na sua elevada "macheza de macho" se indignou profundamente com a mais sutil desconfiança de que estava a ser corneado debaixo das suas "fussas" e apenas de cuecas pegou uma barra de ferro que estava no meio da bagunça de sua casa e foi-se até a esquina verificar o ocorrido.

Chegando la, abriu a porta do carro (que estava estacionado no escuro) e pegou Silvia que acabara de entrar no carro e nem ao menos havia conversado com o amante pra saber do "mole" que ele tinha dado ao ligar novamente. Começou a quebrar o carro com barra de ferro e depois ainda deu uma "amaciada" na carne da Sílvia e do Nelsinho... Que além de apanhar ainda saiu com o carro completamente "detonado"... Toda a vizinhança viu a quebradeira no local e todos ficaram a saber do caso extraconjugal do Nelsinho e da Sílvia... E o Floriano tratou de entrar para a segurança do lar dele e nem foi lá fora ver no que ia dar pois ele tinha medo que pusessem o nome dele na historia também...

O mais engraçado de tudo foi quando o meu amigo me contou essa história e repetia no meu ouvido ao telefone: "Beatriz, podia ter sido eu!!!"

Bom, no outro dia já se sabe não é mesmo?... A Silvia foi pra o hospital, o Cornelius passou a noite na cadeia e o Nelsinho acabou com o carrão na oficina...Mas creio eu que o Floriano ainda teve sorte pois ele se safou de um encontro pra lá de "adrenalinático" e pelo menos não apanhou... Acho que ele foi o único que acordou no outro dia e pôde dizer: "Hoje eu estou mais rico que ontem!!!..."

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O amigo de Janildo



Esses dias fui a casa de uma grande amiga minha fazer uma visitinha e o pai dela estava la e enquanto ela se arrumava para sairmos o pai da minha amiga (que vou chamar de Seu João) perguntou-me se eu entendia de Leis Trabalhistas pois tinha ocorrido um “causo” na propriedade rural que ele possuía e ele estava a querer demitir o funcionário.

Falei para o Seu João que não era nenhuma especialista, mas como tenho uma pessoa na minha família que julga essas coisas, eu poderia perguntar para ela se cabia ou não demissão por justa causa. Ele então começou a narrar-me os fatos, a contar-me uma historia que a medida que era narrada revelava-se uma historia cada vez mais cheia de mentiras e descobertas terríveis.

O Seu João tinha um peão na sua fazenda (que vou chamar de Janildo) que era sempre motivo de satisfação pois era sempre responsável com sua função, homem trabalhador, dedicado e muito respeitador. O Janildo era casado com uma anãzinha, ela tinha mais ou menos 1,20m de altura, mas o Seu João disse que era “braba” igual a um homem e que nunca levava desaforo pra casa... O Seu João ainda usou a expressão: “anãzinha da canela grossa”. Mas voltando ao Janildo, de uns tempos para cá, esse peão fez amizade com um outro homem (que vou chamar de Osvaldo) e juntos começaram a ter um comportamento suspeito.

O Janildo, que era muito “caseiro”, já não mais em casa ficava... Saia com seu amigo Osvaldo todas as noites e chegava em casa já a amanhecer completamente bêbado O Janildo não mais exercia sua função com carinho e dedicação como dantes comumente revelado e agora sim de maneira desleixada e de forma incompetente.

Um dia o Janildo foi falar com o Seu João dizendo que precisava de dinheiro pois tinha um divida que precisava ser paga. O Seu João não dispunha de dinheiro para emprestar já logo a dizer isso a Janildo. Porem Janildo tinha uma proposta: “Seu João, eu tenho aquela égua de raca e minha carroça novinha... O senhor compra ela de mim por um preço mais barato e quando eu tiver o dinheiro o senhor me vende de novo!”

O Seu João, na verdade, não queria comprar égua com carroça nenhuma, pois ele alegava que isso iria “apertá-lo” financeiramente e disse que não poderia ajudar, mas o Janildo insistia em vender para ele e pegar o dinheiro que ele tanto precisava... Essa insistência durou dias e o Seu João começou a desconfiar dessa “precisanca” de dinheiro do Janildo.

Um dia então, vendo que o Seu João não iria comprar a égua com a carroça, ele acabou vendendo para um vizinho e tempos depois ainda fez o Seu João ir la com ele comprar a égua e a carroça de volta pois dizendo ele a égua era de raca e a carroça novinha e de boa qualidade...

Enfim, caro leitor, a “precisanca” de dinheiro do Janildo não acabou. Ele sempre tentava pegar dinheiro adiantado com o Seu João e sempre pedia a ele um empréstimo sempre frustadamente pois o Seu João já desconfiadíssimo do comportamento suspeito do Janildo, nada lhe emprestava.

Um dia, fizeram uma festa na casa de Janildo, ou seja, na propriedade rural do Seu João Era um almoço e toda a família do Janildo e de sua esposa estavam presentes, mas la figurava uma outra pessoa que realmente intrigava a todos: o amigo de Janildo, Osvaldo. Ele sempre muito achegado ao rapaz, que diga-se de passagem, também achegado a ele, eram inseparáveis..

Ao fim da tarde, a esposa de Janildo assentou-se em um banco de madeira e começou a conversar com o Seu João, logo chegaram Janildo e Osvaldo e este avisou a mulher que iria “apartar” as vacas (expressão utilizada no interior que significa que ele iria recolher os animais e colocá-los no curral). A anãzinha e o Seu João então, ao ver que Janildo ia fazer o seu trabalho acompanhado pelo inseparável amigo Osvaldo, logo já suspeitaram...

Ao passar uns 30 minutos, a esposa de Janildo disse ao Seu João que estava a achar estranho a demora de Janildo, já que as vacas eram mansas e não davam maior trabalho para serem “apartadas”. Ela então disse ao Seu João: “Seu João, eu vou atras de Janildo pra ver o que esta a acontecer”.

O Seu João continuou sentado no banquinho de madeira a admirar o por do sol, quando depois de uns minutinhos vê ao longe o Janildo, todo sujo de barro (provavelmente porque deveria ter rolado no chão cheio de lama) a correr como um louco gritando por socorro. Logo atras estava a anãzinha, com um pedaço de pau nas mãos, correndo atrás dele e a gritar: “Mata!!!... Mata!!!...”.

As pessoas presentes na festa logo correram a socorrer o Janildo de sua esposa “anãzinha da canela grossa que não leva desaforo pra casa”. E perguntaram o que havia acontecido...

Ja sei caro leitor!!!... Estas a achar que o Janildo tinha um caso homossexual com o Osvaldo... Mas engana-se!!!... a mulher dele na verdade flagrou o Janildo em cima de um cupim a “pegar” a pobre eguinha... Depois dessa descoberta o Seu João entendeu o porque da insistência dele vender a égua para o Seu João: o Janildo não queria se separar do objeto de seu “romance extraconjugal”. O Osvaldo, amigo de Janildo, provavelmente também era “sócio” dele na “empreitada”.

Bom, concluindo a historia: O Seu João esta doido pra mandar ele embora, mas não sabe se pode ou não... A anãzinha não largou do Janildo pois tem “uma vida inteira juntos” e não seria um pequeno contratempo desses que iria abalar tao grande amor... O Osvaldo não apareceu mais por la, pois ficou com medo de ser golpeado com um pedaço de pau pela “anãzinha da canela grossa”... O Janildo... Bom ele ficou conhecido pelo apelido de “Cupim” depois desse episodio constrangedor e com certeza todos, principalmente o Janildo, acordaram no outro dia sem poder dizer: Hoje eu estou mais rico que ontem!!!...”