sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ah!... Se o Ronaldo soubesse que toda ação tem reação...



Antes de mais nada gostaria de me desculpar por demorar a postar hoje, pois eu estava a resolver algumas coisas (eu também trabalho amigos... rs...) e ficou meio tumultuado pra escrever, mas enquanto há vida há esperança...  E antes de sair para a noite goianiense nesta sexta-feira maravilhosa, estou eu aqui a digitar mais uma história de gente maluca (que eu convivo bastante). Minha vida seria muito monótona se eu não estivesse cercada por essas pessoas que me matam de rir todos os dias e que me inspiram a escrever neste Blog.

Bom, a história de hoje é sobre uma mulher muito doida (e eu falo de gente que não seja doida aqui?) que me proporcionou uma aventura muito amalucada há uns 5 anos numa noite de sábado. Essa doidinha de quem estou a falar é a mesma da história de ontem (DESVENTURAS NO MOTEL), daí, tem-se uma ínfima idéia do que vem a seguir nesta narração...

Há uns 5 anos, estava eu, numa noite de sábado em casa começando a assistir um filme que eu já havia começado a assistir 3 vezes e nunca conseguia ver o final. Fiz uma comidinha, chá gelado e deitei no sofá pra ter uns "momentos relax". O celular toca, eu atendo! "Beatriz, você está em casa? Preciso de sua ajuda, posso ir aí?"... Eu confirmei e ela foi na minha casa. Ao chegar foi logo me ultimando: "Menina, meu namorada tá me traindo e eu preciso que voce me leve alí pois ele conhece o meu carro". Me segurei pra não rir desse convite de "agente secreta", mas como ela era uma amiga querida eu concordei em levá-la.

O referido pilantra (namorada da minha amiga) que vou chamar de Ronaldo, estava a oferecer uma festa num clube da alta sociedade goianiense e ela chegando a porta do clube pediu que eu parasse porque ela sabia que ele sairia pra resolver algumas questões de bebidas que seriam servidas na festa. Fiquei com o meu carro parado na porta do clube cerca de 2 horas e meia. Detalhe: todo esse tempo a minha amiga, com medo de ser vista, ficou no assoalho do banco de passageiro ao meu lado coberta com um manto (imaginem isso no "calorzão do Goiás"!) com medo de ser vista pelos seguranças do Ronaldo.

Quando eram mais ou menos umas 23:40h, o Ronaldo (carinhosamente apelidado pela minha amiga de "pilantra safado") saiu com uma mulher do referido clube todo cheio de "chamego". Quando a minha amiga viu o Ronaldo com a mulher em questão, quase teve um "siricutico" de tanta raiva. A mulher "encapetou" na mais profunda definição que o termo possa ter. O Ronaldo entrou no carro com a mulher (carinhosamente apelidada pela minha amiga de "biscate"). A minha amiga então disse: "Siga aquele carro!"...

O Ronaldo (que era meio devagar na inteligência igual o Zezinho da história do DNA: PODES GARANTIR O TEU?) demorou pra ver que estava sendo seguido, mas quando percebeu tratou logo de "escafeder-se" o mais rápido possível. Ele estava em vantagem pois o carro dele era muito, mas muito mais potente que o meu.

Quando votamos a festa (tinhamos seguido ele por uns 10 km) o carro dele já estava lá proximo à festa. O "pilantra safado" já havia entrado com a "biscate" para o clube e minha amiga não poderia mais dar o flagrante que ela tanto sonhara. Ela pediu-me que parasse próximo ao carro dele para que ela visse se a "biscate" havia esquecido alguma coisa dentro do carro. Parei o carro como ela pediu e ela desceu carregando uma sacola em que ela levara o manto que estava embrulhada durante a nosso "vigiamento" na porta do clube.

Ela se aproximou do carro e de repente tirou uma garrafa de refrigerante com um líquido dentro e começou a derramar em cima do carro do Ronaldo. Eu gritei: "O que você esta fazendo?" e a minha amiga respondeu: "Me vingando daquele pilantra safado e da biscate!"... Caro leitor, a mulher estava a dar um banho no carro zeradíssimo do Ronaldo com óleo de freio!!!...Tinham uns 2 litros de o'leo da mais alta qualidade corrosiva naquela garrafa de refrigerante!!!...

Eu fiquei a morrer de medo e falei pra ela que eu ia "vazar" dali porque não queria estar lá quando o Ronaldo aparecesse. Ela começou a rir pra caramba e dizer: "Quero ver o pilantra safado passear com essa biscate de novo!"... Ela entrou dentro do carro e fomos embora! Ela chegou na minha casa pegou o carro dela e foi-se embora satisfeita com a "sacanagenzinha" (expressão dela) que tinha feito.

Ela me ligou na segunda-feira e me contou que o Ronaldo havia saído bêbado da festa altas horas da madrugada e bateu o carro na volta pra casa, então o óleo de freio que ela jogou nem fez diferença no gasto que ele pagou na mecânica. A minha amiga ainda me disse, quase a morrer de rir, que ele estava com a "biscate" e que ele ainda teve que pagar o taxi pra ela pois não podia levá-la em casa com o carro batido.

Caro leitor, como podes ver, temos que ter muito cuidado com as coisas que fazemos, pois toda ação tem um reação e dependendo de quem reage, podes acabar se arrependendo de ter nascido... O Ronaldo que o diga, com a minnha amiga pirada como namorada vingativa... rs... Com certeza o Ronaldo, com seu carro caríssimo, batido e com a pintura toda "empipocada" por causa do óleo de freio, no outro dia acordou sem poder dizer: "Hoje eu estou mais rico que ontem!"

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Desventuras no motel



Essa história que contarei hoje eu resisti a contar aqui no blog pois necessitava pedir permissão à dona da história pra contar aqui o "ocorrido". Ela é muito amalucada (como a maior parte dos meus amigos) e faz coisas que matam qualquer um de rir... cada procedimento!... Essa história aconteceu no ano de 2006.

Enfim, vamos narrar o fatos! Essa amiga morava numa casa num setor meio afastado aqui em Goiânia e era vizinha desde criança de um rapaz bonitão que vamos chamar de Breno. Esse Breno era famoso por arrumar muitas mulheres. Todos os dias estava com uma diferente e de repente começou a jogar um charme pra essa minha amiga. Ela era muito discreta na sua vida pessoal e começou a se relacionar com o Breno, só que para não causar alarde, combinaram que falariam do seu relacionamento somente depois que este estivesse mais sério.

Já haviam se passado uns 2 meses que eles começaram o relacionamento e a minha amiga saiu para o trabalho numa sexta-feira mandando uma mensagem no celular (telemóvel em Portugal) desejando um bom dia. Trabalhou o dia todo e pegou seu carro para dirigir-se a sua casa. quando lá chegou (sexta-feira lá pelas 19:00h) reparou que havia muita movimentação na casa do Breno e parecia ser uma festa. Entrou em casa e perguntou a mãe o que estava acontecendo na casa do vizinho e ela respondeu: "hoje é o noivado do Breno. A namorada aceitou o pedido de casamento!"... A minha amiga ficou muito "P da vida"!... Coitado do Breno! Mal sabia ele com quem estava a mexer...

Sábado de manhã, ela acordou (ou nem dormiu pensando numa vingancinha básica) e telefonou para o Breno como se nada tivesse acontecido. Ele atendeu e disse: "Eu sinto muito! Deveria ter te contado antes!"... Ela mais que depressa retrucou: "Que isso meu lindo? Eu só tenho a agradecer os bons momentos que passamos juntos... na verdade eu gostaria muito de uma despedida de solteiro contigo... só nós dois... num lugar discreto... em que poderíamos fazer TUDO!...

O mala do Breno, já todo "empolgadinho" com que estava por vir, logo disse que poderia pegá-la no sábado a tarde e que poderia deixar por conta dele que ele pagaria a estadia no motel pois queria recompensá-la. Quando ele desligou o telefone, a minha amiga mais que depressa ligou pra um amigo dela e combinaram que ele deveria locar um quarto no mesmo motel que ela iria, que passaria todos os dados no trajeto via mensagens no telefone.

O Breno pegou a minha amiga na pracinha perto da casa dela e se dirigiram ao motel. La chegando o Breno (na tentativa de recompensá-la) pegou um dos melhores quartos. Enquanto isso o amigo da miha amiga já havia chegado no mesmo motel de carro e locado o quarto vizinho. O Breno logo veio a querer mais intimidade com minha amiga que com um tom suave de voz pediu-o que tomasse um banhozinho antes do procedimento e ligasse a sauna para que os dois pudessem usufrir das mordomias do quarto em que estavam.

Quando o breno tirou suas roupas e se dirigiu ao chuveiro, a miha amiga mais que depressa pegou as roupas dele, os lençóis, as fronhas, toalhas, carteira, chave do carro, celular (telemóvel em Portugal) e o aparelho telefônico que havia no quarto, vestiu suas roupas, saiu pra garagem e trancou-o no quarto em questão levando a chave da porta consigo (sem antes pegar alguns chocolates e refrigerantes no frigobar pra aumentar a conta do motel para o Breno... rs...). Dirigiu-se ao quarto ao lado onde seu amigo já a esperava e saíram do motel como se nada tivesse acontecido.
Ela chegou em casa o mais rápido possivel, tomou um banho e tratou logo de dormir pra não levantar suspeitas (dormir nada não é mesmo? Pois estava a morrer de rir com o que tinha feito). Ficou a pensar: "Quero ver como o Breno vai fazer pra explicar pra mãe, noiva, irmão e cia que ele está no motel, pelado, sem dinheiro, sem chave do carro, sem carteira, sem celular e sem dignidade!... kkkk....".

Ela disse que no outro dia acordou super bem pois havia dormido como um bebê e que teve o cuidado de escutar a mãe comentando na cozinha com uma outra vizinha do Bairro que o Breno filha da dona Dalva tinha sumido e que tinha sido assaltado. Quase morreu de rir.

Caro leitor, até hoje minha amiga usa essa tática quando quer se vingar de um homem. Cuidado pra não ser o próximo na lista dela. Às mulheres, fica a dica de como sacanear um safado e fazê-lo se arrepender de ter nascido. O único que deve estar na pior até hoje é o Breno, que teve que mandar fazer todos os seus documentos novamente, comprar outro celular, gastar com o chaveiro no carro, pagar o motel caro, ter corrido o risco de ficar sem a noiva , passar vergonha no motel, todo peladão, sendo buscado pelos familiares e ainda por cima ter que ver a minha amiga todo dia e cumprimentar como se nada tivesse acontecido pra não "dar bandeira" da sua "pulada de cerca"... Ele com certeza no outro dia acordou e chorou demaisiadamente por não poder dizer: "Hoje eu estou mais rico que ontem!".

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Os cigarros do Juarez



Feriadão em Goiânia ontem... Friozinho chegando... Pareceu dia de domingo! Enfim, vamos deixar os "entretanto" e irmos logo aos  "finalmente" pois ninguém que acessa esse blog está a acessá-lo pra saber da minha vida (ou está?). Creio que o pessoal está querendo mesmo é saber das histórias muito malucas que aqui são narradas.

Hoje eu contarei a história de um conhecido muito "sem noção", que vou chamar de Juarez, que vendia cigarro na rodoviária de Goiânia. Na verdade ele nao tinha banca, vendia os cigarros (made in Paraguai) numa caixinha mesmo que carregava daqui pra ali. Passava um cidadão ele perguntava se queria comprar e tal... Sendo assim ia fazendo suas vendinhas e arrecadando um dinheirinho para financiar, como ele mesmo diz, o "leitinho" das crianças (o danadinho tem 6 filhos).

Um dia um velhote se aproximou de Juarez, vendo-o com a caixa de cigarros, e perguntou quanto ele fazia pela caixa inteira. O Juarez já se enchendo de esperanças de vender todos os cigarros de uma vez só, disse um precinho "camarada" e perguntou se realmente ele estava querendo comprar tudo. O velhote confirmou a negociação e perguntou se ele nao tinha mais cigarros para vender pois ele iria fazer uma viagem a noite e queria levar o máximo possível pois para onde ele viajaria não era fácil comprar cigarros, entao ele compraria no atacado.

O meu amigo logo se empolgou com a possiblidade de se livrar da mercadoria que tinha dentro de casa e ofereceu o restante do estoque para o velhote que logo confirmou a possibilidade da venda de todos os cigarros. Só que o velhote não podia espera-lo na rodoviária e indicou ao Juarez o hotel (diga-se de passagem, muitíssimo luxuoso) que estava a ficar próximo a rodoviária e pediu que ele fizesse a entrega lá mesmo.

O Juarez foi buscar o restante da mercadoria para entregar no local combinado. Sua casa era bem próxima da rodoviária e ele poderia fazer o trajeto facilmente andando mesmo e voltar em poucos minutos. Buscou tudo e se dirigiu ao hotel onde estava o velhote para fazer a entrega e pegar o "dindim".

O recepcionista passou o interfone para o Juarez e disse que o senhor em questão queria falar com ele. Ele atendeu e o velhote disse que não era pra ele contar pra ninguém que estava a levar os cigarros para ele e que subisse discretamente pois não poderiam fazer negócio daquele tipo num hotel de luxo daqueles.

O Juarez , meio sem jeito concordou, pois como ele mesmo disse, o "leitinho das crianças" estava em jogo. Enfim, subiu e quando o velhote abriu a porta ele já entrou a correr pra ninguém  ver que ele levava aquela sacola cheia de cigarro contrabandeado.

O velhote estava tomando uma cerveja (de marca boa) e logo ofereceu uma ao Juarez que já foi pensando: "já que estou aqui mesmo vou aproveitar esse serviço de quarto bacana". O velhote perguntou sobre a vida dele e assim foi indo... o velhote perguntando da vida dele, ele bebendo... o velhote perguntarndo... ele bebendo... Depois de umas 8 latinhas aí passaram pra wisk e o negócio começou a ficar estranho.

O Juarez já vendo o "tardar" da hora perguntou se ele ia comprar mesmo pois ele tinha que ir embora. o velhote disse que sim e já foi logo tirando um monte de notas de 100 de dentro da carteira. quando ele ia passar o dinheiro pra o meu amigo ele perguntou se ele nao queria ganhar uma gorjeta de R$300,00. O Juarez já pensou na hora que o velhote era homossexual e já foi logo dizendo que gostava de mulher e que era casado e que tinha 6 filhos...

Caro leitor, pensas que o velhote desistiu? Virou-se para o Juarez e disse: "E se eu oferecer R$400,00?" e o Juarez: "não!"... e o velhote: "se for R$500,00?" e o Juarez:  "Não senhor! Eu sou muito homem!"... E o velhote: "Dou R$1.000,00 e não falamos mais nisso!"...

O juarez pensou... pensou... (dinheiro tava curto ultimamente... muita gente pra sustentar...) e disse: "Me paga primeiro!". Entao o velhote tirou 250 do bolso e pagou os cigarros, mas disse que o outro favor só pagaria depois do procedimento executado. Segundo o Juarez, ele pediu pra o velhote tomar um banho e enquanto isso ele escafedeu-se dali. Eu nao sei se acredito nisso. E você, caro leitor?

De uma coisa eu tenho certeza, o Paulo que tabalhava com o Juarez disse que ele fez uma "comprona"  de supermercado no outro dia. O "leitinho" das crianças não faltou durante um tempão... Mas o juarez jura que foi só o dindim do cigarro. E que de agora em diante nunca mais entrega cigarro em hotel. O velhote eu não sei, mas o Juarez, segundo o Paulo, acordou no outro dia e disse com a boca bem cheia: "Hoje eu estou mais rico que ontem!"

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O encontro de Adolfo



O meu amigo se mudou pra uma chácara (quinta em Portugal) em que nas palavras dele é possuidora de uma vizinhança pra lá de barulhenta. Sim! São, segundo o mesmo, o povo mais "alegre" que ele já viu. A festa nunca acaba... É dia e noite no som, cerveja e churrasco! Alguém "solta um pum" e já querem comprar uma caixa de cerveja pra comemorar!... Mas o mais engracado foi ele dizer que se a Polícia Federal "baixar" lá leva a rua inteira!... A história de hoje é sobre esse tipo de  pessoa que adora som, cerveja e churrasco...

Quando eu estudava economia na PUC, eu tinha um amigo que vamos chamar de Adolfo (para preservar a identidade do protagonista) que adorava um barzinho, sempre que "matava" a aula ele ia em um "buteco" que havia na frente da faculdade de economia. Foi numa dessas idas que ele conheceu uma moça muito simpática que chamarei de Luzia (também para resguardar a identidade da envolvida). Ela era realmente uma bela moça e o meu amigo Adolfo acabou se interessando por ela e ela por ele.

Um dia ela chamou ele pra sair, quando ele chegou para pegá-la, a mesma estava, segundo ele, um espetáculo: saia curta com lindas pernas, uma blusa tomara que caia e uma sandália de saltos altos. Quando ela adentrou o carro perguntou se antes de chegar ao bar pra "tomar umas" ele poderia passar na casa de uns amigos dela pra dar-lhes uma "carona" até o bar onde eles iam. O Adolfo dissse que sim e lá se foram eles pra o local da moradia do pessoal (pra quem conhece Goiânia, ele, Adolfo, morava no Setor Oeste, a Luzia morava no Setor Universitário e o pessoal em Aparecida de Goiânia, ou seja, longe pra "dedeu"...).

O Adolfo, meio sem graça, mas pra não desagradar a moça no primeiro dia de saída, acabou por buscar o pessoal mesmo sendo longe, pois queria evitar uma primeira má impressão, ainda mais que, segundo ele ela era bonita demais. Eles estavam num golzinho desses "quadrados", aqueles antigos e quando lá chegaram (na casa do pessoal) estavam a esperar a carona pelo menos umas 7 pessoas, ou seja, apesar de serem muitas pessoas pra carregar num golzinho, o meu amigo Adolfo acabou tendo que levar pois ele não estava afim de fazer 2 viagens pra pegar o restante.

Chegando ao barzinho em questão começaram com a bebedeira, desce uma, desce duas, desce três... Quando deu lá pelas 5 da manhã, quando eles já haviam bebido todas, a menina falou que eram pra ir embora e lá se foram eles (todo mundo no carro de novo e ele a levar todos em casa...

Quando chegaram na porta da casa da moça, ele logo foi se insinuando pois, segundo o mesmo, queria ganhar alguma recompensa pelo "favor" que havia feito. A Luzia disse que tinha que subir, mas ele (cheio de "cerveja, churrasco e som") não aceitava um NÃO como resposta, ele insistia e ela dizia que sentia muito mas tinha que subir o mais rápido possível. Ela alegava que não queria beijá-lo pois dizia que era muito cedo ainda e precisavam se conhecer melhor e tinha que subir rápido pois o pai a esperava e nao podia se atrasar.

O Adolfo, já meio "enraivado" com a situação de não ganhar o beijo segurou-a pelo braço e disse: "Eu levei e busquei os teus amigos, mereço ao menos um beijinho". Quando ele proferiu estas palavras escutou um sonzinho estranho e um cheiro pior ainda... A moça havia se cagado toda no banco do carro dele! Ela estava com o intestino ruim, por isso precisava subir desesperadamente pra ir ao banheiro (casa de banho em Portugal).

A moça quase morreu de vergonha pois agora estava constrangida até de sair do carro e passar pela portaria e subir pelo elevador até o seu apartamento. E agora? como ela ia fazer? Começou a chorar desesperadamente e a solução foi o meu amigo Adolfo tirar a própria camisa pra ela se enrolar e tapar a mancha marrom que havia em seu bumbum.

O meu amigo Adolfo alega que nunca mais ligou para a Luzia e nem quiz buscar a camisa de volta. A Luzia também nunca mais deu notícias. O Adolfo teve que mandar o carro pra lavar o banco e foi uma novela ele ter que explicar para o lavador que segundo ele riu até perder o fôlego quando ele contou o motivo da lavagem. Pode-se daí tirar uma lição valiosa: nunca segure alguém que está com pressa pois você pode estar a dificultar a ação desesperada de alguém tentar chegar ao banheiro antes de maiores constrangimentos. 

Caro leitor, de uma coisa não teremos dúvidas, ninguém saiu ganhado nessa história, pois a moça nunca mais pode ir ao barzinho em frente à PUC pois ficou com medo de arrumar apelido de "Maria Cagona". O meu amigo Adolfo teve que desembolsar um dinheiro considerável para limpar a sujeira deixada pela Luzia no carro super limpo dele. Com certeza ninguém (a não ser o pessoal que ganhou a carona de graça) pôde acordar no outro dia e dizer: "Hoje eu estou mais rico que ontem!".

terça-feira, 17 de maio de 2011

Sempre avise antes de ir



Ontem eu estava na faculdade e uma das alunas me ofereceu uns conjuntinhos de roupa íntima. Pensei nas oportunidades que alguém tem pra trabalhar (se quizer) e fazer de tudo. A menina é "mil e uma utilidades". Vende bombom, balinha, pirulitos, sandálias... enfim, de tudo um pouco... Mas a história de hoje não é sobre ela e sim sobre umas pessoas que ela me lembrou quando me ofereceu as calcinhas vermelhas...

Dois "ocorridos" da minha vida me deixaram constrangida por causa de roupa íntima. Bom, o primeiro foi quando eu fui visitar uma amiga na minha cidade natal. Cheguei na casa dela exatamente ao meio dia na quarta-feira, horário de almoço, e comecei a bater no portão (lá nao tinha campainha na época). Eu sabia que ela estava lá pois havia me falado que sempre estava lá na hora do alomoço. Como ela não atendia, achei que eu estava batendo baixo e comecei a "esgüelar" a plenos pulmões: "Fulanaaaaa!!!... Eu to aqui na portaaaaaaa!!!!.... Vem me atenderrrrrrrrrr!!!....

De repende (de repente nada, isso foi depois de uns 5 minutinhos) eu ouço uns passos caminhando na direção do portão e a vozinha dela do outro lado: "Bia é você?...". Eu afirmei e então ela abriu o portão... Caro leitor, a mulher tava de colant de oncinha  e um pompom preto... Ela olhou pra mim e disse: "Eu tô meio ocupada agora, voce pode voltar depois?...". Eu mais que depressa "vazei" dali e agora só vou se ligar antes!...

O outro caso que me deixou extremamente constrangida foi um dia que acompanhei um amigo numa consultoria aqui em Goiânia mesmo. A cliente dele queria abrir um negócio e precisava de uma pesquisa de mercado. Ele disse que eu poderia fazer o serviço e me convidou pra conhecer a cliente dele. Ele passou na minha casa e disse que ia me levar no mesmo carro porque era caminho mesmo.

Chegamos ao prédio dela e ele se apresentou dizendo que queria ver a Senhora "Fulana de Tal". Já eram mais ou menos 21:00h... Subimos no elevador e ele já todo animado dizendo que ela ia investir muito dinheiro no projeto que ele estava desenvolvendo e que pela primeira vez ele estava se sentindo valorizado realmente como profissional... Até que enfim ele era respeitado!...

Chegamos ao andar me questão e adentramos ao hall. Chegamos a frente da porta de entrada e ele apertou a campainha... Caro leitor, a porta de repente se abriu com a mulher (que respeitava o meu amigo como profissinal gabaritado) só de calcinha e salto alto dizendo: "Tava te esperando meu docinho!..."... 

O meu amigo, super sem graça (não mais do que eu obviamente) se limitou a dizer: "Dona Fulana, espero que a senhora não se importe, mas eu trouxe a minha amiga Beatriz, que faz as pesquisas de mercado que lhe falei, pra fazer o orçamento."

Eu nunca mais vou esquecer a cena, Espero todos os dias que ela se apague da minha memória, mas foi muito "traumatizante". 

Caríssimo leitor, o meu amigo acabou por terminar o serviço pra senhora respeitadora (pra sorte dele), mas não passou a ser um profissional respeitado como ele tanto sonhara. Agora ele sempre avisa antes de ir visitar qualquer pessoa e eu também... A senhora da história, apesar de parecer nao ter dinheiro pra comprar muita roupa, tinha muito... tinha de sobra! E na verdade ela sempre teve o bastante pra investir no projeto do meu amigo e de qualquer outro rapazinho "boa pinta" que tivesse um "projeto" pra apresentar. No outro dia, com calcinha, ou sem ela, a senhora acordaria e diria sem sombra de dúvida: "Hoje eu estou mais rica que ontem!